Por Tathiana Santana Uehbe Picciano, 2020.
O prazo de tratamento é singular e relativo, dependendo da análise da demanda, critérios de indicações, sintomas e gravidade do problema que a pessoa apresenta.
Há vários desenvolvimentos recentes em Psicoterapias Breves, que são focadas em objetivos específicos, podendo ocorrer significativos avanços em poucas sessões, entre períodos de 3 a 12 meses.
Entretanto, há necessidades de processos mais profundos que podem durar muito mais tempo, como de dois há mais anos, trazendo resultados satisfatórios como nas psicoterapias a longo prazo. Os casos que demandam um trabalho terapêutico mais demorado, geralmente, apresentam uma problemática mais séria, envolvendo traumas precoces, desorganização psicológica, problemas vinculares e imaturidade psicológica. Em decorrência disso, exige anos de trabalho contínuo, compensados por mudanças significativas que o processo psicoterápico pode propiciar.
Ainda há desenvolvimentos de práticas clínicas mais recentes que são os Plantões Psicológicos, em geral de uma a quatro sessões, que ocorre uma urgência de atendimento específico naquele momento único de crise e esgotamento emocional.
Não há, necessariamente, um prazo definido no processo psicoterapêutico, podendo ocorrer em comum acordo entre o profissional e o cliente.
À primeira vista, a Psicoterapia pode parecer um tratamento oneroso em termos de tempo e dinheiro. Mas, na realidade a Psicoterapia tem se mostrado um modo econômico de tratamento que se pressupõe um investimento na sua saúde mental, autoconhecimento e qualidade de vida.